sábado, 27 de novembro de 2010

Palestra 75 anos da Insurreição da Aliança Nacional Libertadora de 1935

A fundação Mauricio Gabrois, entidade ligada ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), realizou no último dia 24 de novembro uma palestra sobre a Insurreição da Aliança Nacional Libertadora (ANL) em 1935, em referência aos seus 75 anos.
A palestrante foi a professora da Universidade Salgado de Oliveira, Marly Vianna, autora do livro “Pão, Terra e Liberdade”, que elucida sobre o levante de 35, com os comentários do pesquisador Augusto Buonicore, da fundação Mauricio Gabrois. O evento foi realizado na sede nacional do PCdoB em São Paulo.
Com visão oposta do jornalista William Waack, autor do livro “Camaradas”, a professora Marly diz que o termo intentona é usado pela direita a fim de desabonar o movimento de 1935, que foi um ato popular. E não foi arquitetado pela Internacional Comunista como relatou Waack, pois foi a última revolução tenentista do Brasil. E teve suas aspirações e seu planejamento em terras tupiniquins.
A internacional, assim como o Partido Comunista Brasileiro (PCB), apenas apoiou, e seus enviados participaram do motim, mas como subordinados, pois o comando foi militar.

No Brasil, nas décadas de 20 e 30, ocorreram diversos levantes tenentistas, com seu ápice no ano de 1930, chefiado por Luiz Carlos Prestes. O Brasil possuía correntes revolucionárias fortíssimas nesta época e nem todas estavam relacionadas ao PCB.

No link abaixo é possível assistir o vídeo produzido pelo Portal Vermelho:


O livro “Pão, Terra e Liberdade” foi relançado pela editora Expressão Popular  e com certeza é o documento mais fidedigno sobre o levante.

Foi uma bela palestra.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Análise do dia 15


Há quinze dias tivemos a consumação da vitória de Dilma, e já estamos sendo violentados por informações mentirosas, quentinhas, prontas e diretas do centro de fabricação de calúnias sem mea-culpa do Partido da Imprensa Golpista (PIG). O grande Altamiro Borges em seu blog sujo, o blog do Miro, publicou um artigo sobre o referido tema, titulado de “Folha demite Amorim e é desmentida”, onde aborda as decomposições descabidas do periódico da família Frias sobre Celso Amorim, o ministro que incomodou muitos pela sua subversão aos antigos valores diplomáticos que imperavam na cultura tupiniquim. Vale lembrar que Amorim também trabalhou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e que tal mudança deve-se ao perfil governamental de Lula. Dito pelo próprio Amorim.
Vejam o link do artigo:
Na verdade o texto é do jornalista Luis Carlos Azenha, do blog VioMundo, porém a entrevista do Ministro das Relações Exteriores foi a pauta do dia de diversos blogs, dentre estes, do  Miro, que também escreveu:

No final do texto temos a entrevista na integra, entrevista ao qual, de fato, o Ministro respondeu às perguntas da jornalista da massa cheirosa em alto e bom tom. Nota-se o sarcasmo e o viés maléfico das perguntas, tidas pelos mais familiarizados como corriqueiras da Folha de São Paulo.