segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sub-sede da APEOESP tem nova coordenação


Adilson Salinas Pires promete forte atuação da entidade para que todos os professores sejam ouvidos


A sub-sede regional da APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), sediada em Jundiaí, passou recentemente por um processo de votação para eleger sua nova coordenação. O novo coordenador eleito é o professor Adilson Salinas Pires, licenciado em historia e pedagogia, para os próximos três anos.
Tive uma rápida conversa com o coordenador no dia da posse da nova coordenação. Quando indagado sobre o atual momento do ensino em São Paulo, Adilson foi enfático ao apontar as falhas, que para ele são inadmissíveis. “O ensino fundamental público passa por um momento muito ruim no Estado de São Paulo, pois o método de ensino adotado pelo Ex-Secretário de Educação, Paulo Renato de Souza, reduziu a possibilidade de atuar do docente, pois o mesmo é obrigado a seguir apostilas desenvolvidas para cada matéria, perdendo o espaço de elaboração do seu processo pedagógico”, comenta. Segundo ele, tal método tornou o processo mais robótico, onde os maiores lesados são os alunos.
Para ele, a gestão do ex- governador José Serra (PSDB) foi determinante para o afrouxamento na qualidade do ensino. “O Estado de São Paulo vem adotando políticas educacionais que só contribuem para o descontentamento dos milhares de professores ligados ao ensino público. Quando o Serra assumiu em 2007, ele nomeou a socióloga Maria Helena Guimarães de Castro, historicamente ligada aos governos do PSDB. A gestão dela foi um fiasco, pois ela quis trazer a competição do mercado para o ambiente educacional. Hoje os professores são obrigados a competir entre si para obter a bonificação através do chamado exame de mérito, muitos, como eu, se recusam a fazer o exame, pois consideramos um desrespeito com a formação de cada um e aos alunos. Na minha opinião, esta pratica só visa fragmentar a classe, tornando o sindicato mais fraco”, argumenta.
Segundo Pires, a APEOESP é a única entidade representativa dos professores e diz que a campanha salarial é uma bandeira constante, pois segundo ele, o Estado de São Paulo paga um dos mais baixos salários do Brasil. “Estaremos nas escolas, nas ruas e com os professores, interagindo com os alunos e o movimento estudantil para avançarmos em nossas lutas”, garante.

                          Nova Coordenação da APEOESP

terça-feira, 12 de julho de 2011

Jundiaí e seu "Grande Irmão"

As redes sociais têm colaborado em larga escala para um processo de autodescobrimento que a cidade de Jundiaí vem passando. Principalmente no Facebook, onde personagens dos grotões da política local – que em outrora eram conhecidos somente pelos seus padrinhos e adversários -, estão se tornando figuras públicas, com um adendo: estão conclamando por isto.
Em grupos criados para discutir diversos temas no Facebook, a contratio sensu da finalidade, os funcionários de cargo de confiança da prefeitura estão usando certos fóruns para defender seus empregos com veemência. Com o adereço do suposto apartidarismo, atacam como “trolls” (veja no link a definição de troll por Edgar Borges Junior) aqueles que, por qualquer motivo, criticam a administração tucana da cidade.
Pior: Aos gritos, alguns CCs dizem que recolhem nas bancas e jogam fora os jornais que são fora da linha editorial padrão da cidade.
Os CCs defendem seus benfeitores sempre em tom jocoso às críticas feitas, porém, sem nunca apresentar um contraditório embasado. Tentam denegrir a biografia do denunciante, e usam de todas as armas que a truculência digital pode oferecer.

Combatentes da causa:
Existem cerca de 20 pessoas trabalhando na tropa de choque pela estabilidade da imagem da administração local – não por lealdade pessoal, mas pelo emprego que a mesma proporciona -, e estão desesperadas com o cenário político de mudança que vem se formando na cidade.
Um deles já foi presidente do partido ao qual sou filiado com muito orgulho, o PCdoB, e usava sua posição para deixar o partido na gaveta do PSDB. Logicamente ele nunca teve alinhamento ideológico com o partido de João Amazonas e não está mais nos quadros da cidade, ou seja: não é mais filiado. Há um bom tempo exerce certa função em certa autarquia da prefeitura; alguns colegas que trabalharam com o mesmo no passado, dizem que em outrora, o sujeito só aparecia no trabalho para assinar a folha de ponto.

Intenção
Em suma, essas figuras mitológicas do espectro político local desejam mamar para sempre nas tetas da loba chamada Jundiaí e para isto, querem impor um regime muito parecido com o descrito no romance distópico de George Orwell – 1984, onde é extremamente proibida a critica ao “Grande Irmão”, suposto benfeitor de todos.

                           É proibido criticar o "Grande Irmão"