terça-feira, 12 de julho de 2011

Jundiaí e seu "Grande Irmão"

As redes sociais têm colaborado em larga escala para um processo de autodescobrimento que a cidade de Jundiaí vem passando. Principalmente no Facebook, onde personagens dos grotões da política local – que em outrora eram conhecidos somente pelos seus padrinhos e adversários -, estão se tornando figuras públicas, com um adendo: estão conclamando por isto.
Em grupos criados para discutir diversos temas no Facebook, a contratio sensu da finalidade, os funcionários de cargo de confiança da prefeitura estão usando certos fóruns para defender seus empregos com veemência. Com o adereço do suposto apartidarismo, atacam como “trolls” (veja no link a definição de troll por Edgar Borges Junior) aqueles que, por qualquer motivo, criticam a administração tucana da cidade.
Pior: Aos gritos, alguns CCs dizem que recolhem nas bancas e jogam fora os jornais que são fora da linha editorial padrão da cidade.
Os CCs defendem seus benfeitores sempre em tom jocoso às críticas feitas, porém, sem nunca apresentar um contraditório embasado. Tentam denegrir a biografia do denunciante, e usam de todas as armas que a truculência digital pode oferecer.

Combatentes da causa:
Existem cerca de 20 pessoas trabalhando na tropa de choque pela estabilidade da imagem da administração local – não por lealdade pessoal, mas pelo emprego que a mesma proporciona -, e estão desesperadas com o cenário político de mudança que vem se formando na cidade.
Um deles já foi presidente do partido ao qual sou filiado com muito orgulho, o PCdoB, e usava sua posição para deixar o partido na gaveta do PSDB. Logicamente ele nunca teve alinhamento ideológico com o partido de João Amazonas e não está mais nos quadros da cidade, ou seja: não é mais filiado. Há um bom tempo exerce certa função em certa autarquia da prefeitura; alguns colegas que trabalharam com o mesmo no passado, dizem que em outrora, o sujeito só aparecia no trabalho para assinar a folha de ponto.

Intenção
Em suma, essas figuras mitológicas do espectro político local desejam mamar para sempre nas tetas da loba chamada Jundiaí e para isto, querem impor um regime muito parecido com o descrito no romance distópico de George Orwell – 1984, onde é extremamente proibida a critica ao “Grande Irmão”, suposto benfeitor de todos.

                           É proibido criticar o "Grande Irmão"

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