terça-feira, 31 de maio de 2011

Dia 31: o marco do outono do povo jundiaiense

Um dia histórico. Com certeza o dia 31 de maio de 2011 entrará na história das lutas dos movimentos sociais de Jundiaí, isto porque três manifestações ocorreram neste dia, dos mais diversos segmentos sociais. Trabalhadores e estudantes se manifestaram nestes atos, a começar pela aprovação em plenária da greve dos servidores públicos de Jundiaí, seguido pela manifestação em repúdio ao aumento da tarifa dos ônibus e a revolta dos estudantes bolsistas do Programa Escola da Família da Faculdade Pitágoras.
Greve dos servidores públicos de Jundiaí: Os funcionários públicos querem reajuste de 8%, aumento do valor do vale-refeição e implantação do Plano de Cargos e Carreira. A proposta feita pelo Executivo foi de reajuste salarial linear de 6,8%, com aplicação retroativa a partir de 1º de maio deste ano; reajuste de 21% do cartão alimentação, passando dos atuais R$ 190 para R$ 230, também a partir de 1º de maio. A proposta não foi aceita em assembléia realizada, com cerca de 300 trabalhadores, em frente ao paço municipal, sendo aprovada a greve, a começar no dia 1º de junho.
Manifestação em repúdio ao aumento da tarifa: Em ato realizado em frente ao Terminal Vila Arens, diversas forças políticas se posicionaram contrarias ao aumento de 9,4% na tarifa do Sistema Integrado de Transporte Urbano (SITU), de R$ 2,65 para R$ 2,90, onde cerca de 60 pessoas, das quais a maioria era constituída de jovens, reuniram-se para panfletar e discursar aos usuários do terminal e transeuntes das avenidas que circundam o mesmo. Este foi apenas o primeiro de muitos outros atos que acontecerão por esta causa.
Revolta dos estudantes bolsistas do Programa Escola da Família da Faculdade Pitágoras: 104 estudantes da Faculdade Pitágoras de Jundiaí estudam através do Programa Escola da Família do Governo do Estado de São Paulo, porém, a direção da instituição anunciou que irá encerrar as bolsas providas por tal programa, sendo que o mesmo garante idoneidade na mensalidade, fazendo com que os estudantes tenham que arcar com as taxas mensais, e muitos não têm condições financeiras. Os estudantes chamaram representantes da União Estadual dos Estudantes (UEE) para uma reunião marcada no dia 31, porém, o diretor se recusou a receber os representantes desta entidade. Resultado: todos os estudantes ficaram do lado fora da faculdade, em um apitaço, e a no dia 1º a UEE enviará seu advogado para discutir com a direção da instituição.  Este assunto com certeza proporcionará mais capítulos.  
  
Em suma, o dia 31 é o marco do outono do povo jundiaiense. Que seja o marco de início de muitas lutas e conquistas neste ano.

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