Fatos da minha terra
Lançarei neste blog uma série de pequenos relatos da minha terra, serão narrativas curtas que mostram um pouco do cotidiano da terra da fantasia.
O texto de hoje é o primeiro relato, espero que gostem e comentem.
Dizem que a minha cidade é democrática e do povo, porém, por algum motivo ainda não compreendido tem o seu pequeno príncipe, que não é reconhecido, mas acha que é, então, eu e meus conterrâneos fingimos “entendê-lo”. Este é o grande paradoxo de nossa terra, pois o pequeno príncipe é o zelador da alegria juvenil, da saúde jovial – e se diz diferenciado, diz que dá para ser diferente. Às vezes penso: diferente do que? Se ele pertence à família real, ou seja, pergunto-me se ele quer que eu seja diferente da família real, logo: diferente dele. Estranho, não?
As respostas que vêm à minha cabeça são atormentadoras, então, prefiro fingir entender a família real. O duro é que com esta alienação diferenciada, todos eles (família real) estão chegando ao estado pleno da decadência, o que faz meu povo ficar cada vez mais aflito.
O que nos anima é a mensagem de um forasteiro de bons sentimentos que passou por nós e disse que teremos uma revolução à francesa, com direito a liberdade, igualdade e fraternidade. Temos ansiedade por isso.
Que se vá o pequeno príncipe diferenciado.
Desafio: Como o príncipe se chama?
Próximo relato: O rei diferenciado está morto, viva o novo rei!
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