quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Obrigado ao presidente Lula

O presidente Lula com certeza é o brasileiro do século XXI, sua militância eclodiu no século XX, mas foi no século XXI que ela se consolidou, colocando-o como presidente do Brasil, e possibilitando que sua liderança fosse externada para os quatro cantos do mundo.
Amado e odiado, com seu jargão “nunca antes na história deste país”, o presidente Lula não dividiu o país entre pobres e ricos, apenas elucidou para todas as camadas da sociedade brasileira uma divisão já existente. E fez o que se esperava de um presidente de esquerda, de uma frente popular, combateu-a e focou todas as diretrizes de seu governo na distribuição de renda.
Com a promessa de que ao final do seu mandato todos os brasileiros teriam direito de fazer três refeições por dia, lançou, já em 2003, o programa ‘Fome Zero’, que contou com a participação de autoridades de esquerda do país, como o aliado histórico e dominicano Frei Betto, por exemplo.
O programa ganhou força e outro nome, agora se chama “Bolsa-família” e é símbolo mundial da luta do Brasil contra a fome, atendendo hoje 13 milhões de famílias, e tirando da miséria 24 milhões de pessoas, guinando o Brasil para um caminho de país de classe média.
Lula entregará na próxima sexta-feira a faixa presidencial para a presidente eleita, Dilma Roussef, que representa o mesmo projeto, com muitos feitos, como a mudança de perfil econômico, mudança no caráter de investimentos, a mudança do conceito de universidade no país, na gestão pública no nordeste, entre muitas outras.
Faltam muitas mudanças, mas com certeza o projeto avançará mais no governo Dilma. O Brasil pós-lula é um Brasil consciente de sua capacidade, com um povo orgulhoso, e com uma distribuição de renda equânime regionalmente. O grande legado deste guerreiro do povo brasileiro é dar a oportunidade do Brasil existir para o mundo e para si próprio, sem o risco de voltar ao anonimato.
Lula está, com certeza, entre os maiores brasileiros de todos os tempos.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Dilma fecha os nomes para seu ministério

Através de nota divulgada por sua assessoria de imprensa, a presidente eleita Dilma Rousseff confirmou nesta quarta-feira (22) o nome dos dois últimos ministros, fechando sua equipe do governo.
O deputado federal eleito Afonso Bandeira Florence (PT-BA) foi indicado para comandar o Ministério do Desenvolvimento Agrário, e a deputada federal Iriny Lopes (PT-ES) será a ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
Com a indicação desses dois últimos nomes, o PT comandará o maior número de pastas no próximo governo: serão 17 ministros. O PMDB, partido do vice-presidente eleito Michel Temer, ficará com seis ministérios. O PSB foi contemplado com duas vagas. PDT, PR, PC do B e PP contarão com um ministro cada um. Outros oito indicados não têm partido.
Na noite de terça, Dilma havia divulgado outros cinco ministros: Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), para Integração Nacional; General José Elito Carvalho, Gabinete de Segurança Institucional; Luiz Sérgio (PT-RJ), para Secretaria de Relações Institucionais; Leônidas Cristino (PSB), para Secretaria Especial de Portos; e Jorge Hage, para Controladoria-Geral da União (CGU).
Veja abaixo a lista completa com os nomes indicados:
PT
- Alexandre Padilha (PT) - Ministério da Saúde
- Fernando Pimentel (PT) - Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
- Fernando Haddad (PT) - Educação
- Aloizio Mercadante (PT) - Ciência e Tecnologia
- Ideli Salvatti (PT-SC) - Ministério da Pesca
- Maria do Rosário (PT-RS) - Secretaria de Direitos Humanos
- Paulo Bernardo (PT-PR) - Ministério das Comunicações
- Antonio Palocci (PT-SP) - Casa Civil da Presidência
- Gilberto Carvalho (PT-SP) - Secretaria-Geral da Presidência
- José Eduardo Cardozo (PT-SP) - Ministério da Justiça
- Guido Mantega (PT-SP) - Ministério da Fazenda
- Miriam Belchior (PT-SP) - Ministério do Planejamento
- Luiza Helena de Bairros (PT) - Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial
- Tereza Campello (PT) - Ministério do Desenvolvimento Social
- Luiz Sérgio (PT-RJ) - Secretaria de Relações Institucionais
- Afonso Bandeira Florence (PT-BA) - Desenvolvimento Agrário
- Iriny Lopes (PT-ES) - Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres
PMDB
- Nelson Jobim (PMDB) - Ministério da Defesa
- Edison Lobão (PMDB-MA) - Ministério das Minas e Energia
- Wagner Rossi (PMDB-SP) - Ministério da Agricultura
- Pedro Novais (PMDB-MA) - Ministério do Turismo
- Garibaldi Alves (PMDB-RN) - Ministério da Previdência
- Moreira Franco (PMDB-RJ) - Secretaria de Assuntos Estratégicos
PSB
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) - Integração Nacional
Leônidas Cristino (PSB) - Secretaria Especial de Portos
PDT
- Carlos Lupi (PDT) - Trabalho
PR
- Alfredo Nascimento (PR-AM) - Ministério dos Transportes
PP
- Mário Negromonte (PP) - Ministério das Cidades
PC do B
- Orlando Silva Jr. (PC do B) - Ministério dos Esportes
Sem partido
- Izabella Teixeira - Meio Ambiente
- Ana de Hollanda - Ministério da Cultura
- Helena Chagas - Secretaria de Comunicação Social
- Alexandre Tombini - presidência do Banco Central
- Luís Inácio de Lucena Adams - Advocacia Geral da União (AGU)
- Antonio Patriota - Relações Exteriores
- General José Elito Carvalho - Gabinete de Segurança Institucional
- Jorge Hage - Controladoria-Geral da União (CGU)
Por G1
A presidente eleita, Dilma Roussef, fez conforme o prometido e fechou sua equipe de governo antes das festividades de final de ano. Os últimos dois nomes divulgados, conforme nota acima, foram para as pastas de desenvolvimento agrário e secretaria especial de política para as mulheres.
Apesar presidente já ter apresentado todos os nomes que irão compor seu ministério, ainda há uma dúvida, pois hoje eclodiu um escândalo envolvendo o deputado Pedro Novais (PMDB-MA), sobre um suposto pagamento a um motel com recursos públicos. Espero que a presidente force o PMDB a sugerir outro nome, pois não se pode começar com o pé esquerdo, deste modo. Vamos aguardar.
Deve-se dar a devida relevância ao fato de termos, dentre os 37 principais cargos do governo, 9 mulheres, mostrando que a eleição de uma mulher transcendeu a cadeira da presidência da república.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

PT e PMDB ocupam principais vagas no ministério de Dilma

Nenhum nome do PSB, partido de Ciro Gomes, foi confirmado.
Sete nomes ainda faltam ser anunciados para encerrar lista de ministros.
Sete nomes são aguardados para encerrar a montagem do ministério da presidente eleita Dilma Rousseff. O PT, com 14 nomes, e o PMDB, com seis, têm a maior representação e ocuparão os postos considerados estratégicos no próximo governo. O PSB, partido de Ciro Gomes, ainda não teve nenhum nome confirmado no governo e praticamente dobrou o número de governadores nas últimas eleições. No pleito, o PSB fez governadores em seis estados: Espírito Santo, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí e Amapá.
Na segunda-feira (20), Dilma confirmou a permanência do ministro Alexandre Padilha, que deixa a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, para assumir a Saúde. A indicação apaga as chances de Sérgio Cortes assumir a pasta. O político foi uma indicação de Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que acabou não confirmada.
Nos bastidores, a indicação de Ciro Gomes para o Ministério da Saúde era trabalhada como uma das hipóteses na montagem da equipe. Uma das possibilidades é que Fernando Bezerra Coelho (PSB) seja nomeado para o Ministério da Integração Nacional, segundo o jornal "Folha de S.Paulo". De acordo com o blog do Noblat, a secretaria de Portos também deve ficar com o PSB.
Dilma ainda deve indicar outros sete nomes para concluir a sua equipe de governo. Ainda precisam ser definidos os ministros do Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional, além do ministro-chefe Gabinete de Segurança Institucional e das secretarias de Relações Institucionais, Especial de Políticas para as Mulheres e Especial de Portos. Outro nome que deve ser indicado antes da posse é o do responsável pela Controladoria-Geral da União (CGU).

PT
- Alexandre Padilha (PT) - Ministério da Saúde
- Fernando Pimentel (PT) - Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
- Fernando Haddad (PT) - Educação
- Aloizio Mercadante (PT) - Ciência e Tecnologia
- Ideli Salvatti (PT-SC) - Ministério da Pesca
- Maria do Rosário (PT-RS) - Secretaria de Direitos Humanos
- Paulo Bernardo (PT-PR) - Ministério das Comunicações
- Antonio Palocci (PT-SP) - Casa Civil da Presidência
- Gilberto Carvalho (PT-SP) - Secretaria-Geral da Presidência
- José Eduardo Cardozo (PT-SP) - Ministério da Justiça
- Guido Mantega (PT-SP) - Ministério da Fazenda
- Miriam Belchior (PT-SP) - Ministério do Planejamento
- Luiza Helena de Bairros (PT) - Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial
- Tereza Campello (PT) - Ministério do Desenvolvimento Social

PMDB
- Nelson Jobim (PMDB): Defesa
- Edison Lobão (PMDB-MA): Ministério das Minas e Energia
- Wagner Rossi (PMDB-SP): Ministério da Agricultura
- Pedro Novais (PMDB-MA): Ministério do Turismo
- Garibaldi Alves (PMDB-RN): Ministério da Previdência
- Moreira Franco (PMDB-RJ): Secretaria de Assuntos Estratégicos

PDT
- Carlos Lupi (PDT) - Trabalho
PR
- Alfredo Nascimento (PR-AM): Ministério dos Transportes
PP
- Mário Negromonte (PP) - Ministério das Cidades
PC do B
- Orlando Silva Jr. (PC do B) - Ministério dos Esportes
Sem partido
- Izabella Teixeira - Meio Ambiente
- Ana de Hollanda - Ministério da Cultura
- Helena Chagas - Secretaria de Comunicação Social
- Alexandre Tombini  - presidência do Banco Central
- Luís Inácio de Lucena Adams - Advocacia Geral da União (AGU)
- Antonio Patriota - Relações Exteriores


Por G1
O corpo do ministério do governo Dilma está praticamente formado, restando apenas atender à demanda do PSB, que ainda não ocupou nenhuma pasta oficialmente. As principais pastas já foram atendidas, com destaque para saúde que voltou para o PT, onde o escolhido foi Alexandre Padilha, que vem exercendo no governo Lula a função de ministro da Secretária de Relações Institucionais.
Padilha é médico infectologista e além do atual posto, já atuou no Tribunal de Contas da União (TCU), além da função de subchefe de assuntos federativos da secretaria ao qual hoje ele ocupa a função de ministro até 2007.
O Ministro Padilha é enaltecido dentre os petistas pela sua alta capacidade de negociação, e é tido pelo presidente Lula como um articulador político nato.
Eis o principal motivo de sua indicação, a pasta da saúde está necessitando de bastante articulação depois do fim da CPMF, e agora o ímpeto da maioria dos governadores é pela volta da taxa, que irá coletar por ano 40 bilhões de reais, que serão, integralmente, destinados à saúde. O próximo ministro terá de comandar as reformas necessárias na saúde, tal qual articular a volta da CPMF com os governadores.
Resta agora atender ao PSB e atribuir uma função ao deputado Ciro Gomes, evitando assim futuros transtornos administrativos.
A alta participação feminina será o grande mote do governo Dilma, em detrimento ao governo Lula, em funções estratégicas. A irmã do compositor e romancista Chico Buarque de Holanda, Ana Holanda, foi confirmada na pasta de cultura. De fato, agora, é a vez da mulher!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A verdade sobre o comercial

  
Antagonismo
A atual gestão (que representa o poder das últimas duas décadas) de Jundiaí continua nos impressionando, sempre com fatos intrépidos, verdadeiras peripécias, sortilégios de quem brinca com a arte da administração pública, e faz dela um instrumento de conforto a bel-prazer, não importando a opinião pública, e, agora, combatendo-a com uma grande operação publicitária arquitetada, e com gastos justos da cidade detentora do 23º PIB do país.
Seria muito mais fácil de entender se Jundiaí honrasse sua proeminência econômica com a qualidade de vida de sua população, principalmente no que tange às comunidades mais carentes e assim fizesse com que toda população de fato entendesse a tão aclamada desenvoltura da cidade no que se refere ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), índice este que coloca Jundiaí como a cidade detentora do quarto melhor índice do estado de São Paulo, atingindo a taxa de 0, 857, de acordo o resultado do Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento (PNUD) de 2000.
No entanto, o que se vê é uma cidade que cresce – unilateralmente – através dos recursos das construtoras ligadas às famílias dos caciques da cidade, que competem pelas licitações das obras públicas e gozam de uma gigantesca estrutura – imperativa – para construírem seus condomínios privados por toda a cidade. Esta pujança econômica não atingiu os bairros mais carentes, e nem as favelas.
Para agradar a população mais carente, a prefeitura não atendeu toda a demanda das reais necessidades, mas lançou uma forte campanha publicitária, e através dela, a Jundiaí das maquetes chega até as classes C, D e E. Conforme texto do vereador do Partido dos Trabalhos (PT) e ex-Deputado Federal, Durval Orlato, diversas emendas parlamentas foram rejeitadas pela base aliada ao poder executivo para que toda verba destinada à campanha publicitária pudesse ser devidamente aplicada.
O texto pode ser lido no link abaixo:
Atuação global em prol da causa
A cartada feroz está no ar no horário nobre dos principais canais de televisão, o comercial produzido pela produtora jundiaiense Cenaset, com a participação do ator global Cássio Gabus Mendes, está sendo transmitido com uma cobertura por toda região, ou seja, a Jundiaí que todos nós temos o prazer de ter é externada para campineiros, sorocabanos e outros.
No link abaixo o vídeo poderá ser assistido pelo canal da produtora Cenaset no Youtube:
No início do texto, o ator diz que tem parentes que moram em Jundiaí, e expõe os excelentes índices da cidade, porém, com certeza, os referidos parentes do ator moram em um algum condomínio das construtoras já mencionadas, e tem a possibilidade de desfrutarem da cidade apresentada no comercial.
A realidade
Jundiaí tem hoje o pior trânsito de sua história, onde a situação está caótica. Jundiaí não acabou com as favelas e pior, alguns bairros novos, como o Residencial Jundiaí, na região do Eloy Chaves, está surgindo como um bairro com um grande potencial de violência, crianças tendo acesso às drogas no ensino fundamental.
A favela baixada paranaense continua do mesmo modo há anos, assim como um bom número de famílias que ainda residem na favela da Meias Aço, entre outras que são de conhecimento de boa parte dos jundiaienses.
O fato é: as mudanças na cidade não chegam aos que mais precisam, pois focam nos novos condomínios que surgem por toda a cidade. Então, podemos entender que o slogan da atual administração, “Jundiaí: oportunidade é para todos”, é uma grande mentira.   

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Esquerda progressista de Jundiaí se une para varrer a oligarquia tucana do comando da cidade

- André Lux, o comentarista spam, no blog Tudo em cima
O texto abaixo é do Cesar Tayar, presidente do PPS de Jundiaí, que aqui faz oposição cerrada aos desmandos dos sucessivos (des)governos do PSDB na cidade - eles estão há mais de 20 anos no poder e Jundiaí torna-se a cada dia uma cidade inviável e depredada pela ganância de quem usa o público para fins privados.

Estive presente em uma das reuniões que ele cita e confirmo: o papo é sério. O PSDB nunca enfrentou uma oposição forte, organizada e sistemática em Jundiaí, daí vem a facilidade com que se mantém no poder e consegue enganar a população. Mas a partir de hoje, o papo é outro. O reinado de terror dos tucanos na cidade está com os dias contados.
UNIDOS POR UMA JUNDIAÍ LIVRE

- por Cesar Tayar, presidente do PPS, no blog do Beduíno

O retrocesso político representado pelo PSDB de Jundiaí está com seus dias contados. Um modelo feudalista que gerou o que existe de mais rançoso na política atual deixando a cidade marcada pelo lamentável conceito de o público estar a serviço do privado e não do povo, está sofrendo um duro golpe.

Há algumas semanas os partidos de oposição vem se reunindo para discutirem o futuro do município e a possibilidade de uma inédita união de esforços cujo objetivo principal é colocarem um fim na monarquia tucana que já dura 20 anos e que usa o princípio imperial de "dividir para governar".

Os partidos que, inicialmente, tem se reunido são os seguintes por ordem alfabética: PCdoB, PPS, PSOL e PT. Na noite de ontem, na sede do Sindicato dos Bancários, foi selada uma aliança política jamais realizada em Jundiaí já que a rotina do segmento oposicionista tem sido de isolamento e não de união. As várias reuniões realizadas demonstraram uma oposição mais madura e com uma visão mais clara de que são necessárias mudanças de práticas e de estratégias para que se obtenham resultados diferentes dos colhidos até hoje.

É preciso deixar claro que esta união de esforços não tem nada a ver com alianças eleitorais e com possíveis candidaturas, mas sim com um movimento político de oposição que executará ações públicas nas ruas visando mobilizar os 2/3 da sociedade que não querem mais o PSDB no comando da prefeitura.

Uma vez estabelecida esta união, a partir de agora a direção destes 4 partidos irão planejar os detalhes deste movimento que deverá ser desencadeado já a partir de janeiro de 2011. Esta aliança é um grande avanço, sem dúvida nenhuma, cujos resultados deverão provocar mudanças profundas no futuro político de Jundiaí.
==================================
Jundiaí só irá se livrar do coronelismo com a união progressista, o PDT poderia integrar tal coalizão idealista, porém, não se sabe a real posição do partido em nossa cidade.
E vou adiante, para tirar o PSDB do poder, acredito que ao menos o PT e o PCdoB deverão centralizar em um nome apenas em 2012, e claro, o nome é Pedro Bigardi. O vereador Durval Orlato seria o nome ideal para vice. Mas isto é outra história.
O importante agora é a mobilização, sem isto nada irá mudar.

Faltam 21 nomes, enquanto isto a roda segue girando...

A equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (8) mais dez ministros que integrarão o futuro governo. Há três nomes do PT: a senadora Ideli Salvatti (SC), líder do partido no Congresso, que será a ministra da Pesca e Aquicultura; a deputada federal Maria do Rosário (RS), que assume a pasta de Direitos Humanos da Presidência; e o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PR), assume a pasta de Comunicações. 
Já a jornalista Helena Chagas, que fez parte da campanha de Dilma e não tem filiação partidária, vai para a secretaria de Comunicação Social.

Do PMDB, partido do vice-presidente eleito, Michel Temer (SP) são cinco: o senador Garibaldi Alves Filho (RN) foi confirmado para a Previdência Social; o senador Edison Lobão (MA) vai para a pasta de Minas e Energia; o deputado federal Pedro Novais (MA) vai para Turismo; o ex-deputado Wagner Rossi (SP) permanece no Ministério da Agricultura; e o ex-governador do Rio de Janeiro e vice-presidente de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal, Moreira Franco (RJ), fica com a Secretaria de Assuntos Estratégicos. Já o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) volta ao comando dos Transportes.

"A presidente eleita determinou a seus novos auxiliares que trabalhem de forma integrada com os seus demais setores do governo para dar cumprimento a seu programa de desenvolvimento com distribuição de renda e estabilidade econômica, assegurando a melhoria de vida de todos os brasileiros", disse a nota oficial sobre as indicações.

Michel Temer disse mais cedo que "saiu de bom tamanho" a destinação de cinco ministérios para o PMDB, além da Defesa, onde deve permanecer o atual ministro Nelson Jobim, que mesmo filiado ao PMDB, entraria na "cota pessoal” de Dilma.

Dos dez novos ministros neste terceiro anúncio oficial, todos os nomes já tinham sido cogitados nos bastidores e alguns praticamente confirmados pelos próprios escolhidos. Com a nomeação de cinco peemedebistas, Dilma tranquiliza seu principal aliado. Já o PR continua com a mesma cota que tinha no governo Lula.

Outros ministros

Com a divulgação de hoje sobe para 16 o número de ministros já confirmados e ainda faltam 21 indicações. Na última sexta-feira (3), já tinham sido anunciados os nomes de Antonio Palocci para ocupar a Casa Civil, José Eduardo Cardozo para a pasta da Justiça e Gilberto Carvalho para a Secretaria-Geral da Presidência.

Já na última quarta-feira (24) também foram oficialmente anunciados os nomes da equipe econômica: Guido Mantega, que permaneceu na Fazenda, a coordenadora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Miriam Belchior para o Planejamento e o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Alexandre Tombini, foi indicado para o Banco Central. O nome dele já foi aprovado pelos na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), mas ainda precisa da aprovação no plenário do Senado.

Fonte: Vermelho / Folha Online
=========================================================

Conforme já informado por este blogueiro sujo, sem fama e talento, esta semana está sendo agitada no Centro Cultural do Banco do Brasil e na Grana do Torto, QGs da equipe de transição da presidente eleita Dilma Roussef.
Os nomes anunciadas não fogem do esperado, acredito que a surpresa se restringe ao nome de Garibaldi Alves para a pasta da Previdência Social, que em outrora tinha como cotado o nome do também peemedebista Wellington Moreira Franco, que era indicação pessoal do vice-presidente Michel Temer, porém, acredito que seguindo os preceitos já estabelecidos na campanha, a presidente eleita está colocando o caráter técnico à frente em suas escolhas.
Garibaldi Alves Filho nasceu em Natal em 04 de fevereiro de 1947, é formado em direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde também exerceu a profissão de jornalista. O atual Senador Garibaldi já foi deputado e governador por seu estado, e com certeza não integra a bancada genuinamente progressista da casa maior do parlamento brasileiro, por isso fica a dúvida: sendo a pasta da previdência vital para um governo trabalhista desenvolvimentista, como será sua abordagem com os movimentos sociais ligados à causa dos aposentados e pensionistas? dentro do PMDB é difícil encontrar nomes progressistas.
A escolha de Helena Chagas me parece pertinente e segue a tendência da formação do atual corpo ministerial onde a presidente eleita tem prezado em aumentar a participação das mulheres em cargos majoritários, cabe agora esperar para saber qual será a nova função do atual secretário Franklin Martins e como será a postura da nova secretária no que se refere a “Ley de Medios”. Assunto muito importante para o ano de 2011.
Faltando atender agora o PSB, espero que a presidente preze pelo caráter progressista em suas escolhas, tendo uma opção bastante clara pela esquerda.
Mais nomes do PT e do PCdoB serão muito bem recebidos pelos apoiadores informais do próximo governo. Vamos esperar.
Eu gostaria muito de ver o deputado Brizola Neto com alguma função estratégica na secretaria de comunicação social, já que o rapaz não conseguiu se eleger para o próximo quatriênio.
Dúvida: Por que a manutenção técnica no blog Tijolaço.com do Brizola Neto tem demorado tanto? o blog do nobre deputado vem fazendo falta.

Por: Felipe Andrade

domingo, 5 de dezembro de 2010

Um presentinho de grego

Gostaria de externar para aqueles que se aventuram pela web, e chegam a blogs como este, que mantenho juntamente com um companheiro de labuta literária um blog em prol da causa, blog este que tem em seu conteúdo - abastecido há mais de dois anos - poemas, crônicas e contos.

O endereço é:

http://osaviltantes.wordpress.com

Abaixo um simples poema escrito por este que incomoda a todos vocês com seus lunáticos devaneios megalomaníacos...


A arte é do povo

Em tantos lugares,
Há tantas pessoas,
Pessoas bem quistas,
Pessoas nem tanto.
Tanta gente,
Tanta cultura
O povo grita arte
E nasce das bases,
E sobe ao morro
A arte é popular,
A arte é do povo.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Aliados de Miguel Haddad impedem melhorias ao orçamento de Jundiaí

 Reproduzo aqui o texto do vereador Durval Orlato (PT) sobre a votação na câmara municipal referente ao orçamento de 2011:
O orçamento público municipal é um do mais importantes projetos que são votados pelos vereadores todos os anos. O prefeito Miguel Haddad deveria, quando da elaboração dele, fazer várias audiências públicas para depois enviar o projeto de lei para a Câmara Municipal. Não é o que ocorre.

Assim, é natural que os vereadores recebam demandas dos bairros e de segmentos sociais para fazer um ajuste no orçamento. Isso é feito por meio das emendas. Cada parlamentar apresenta estas emendas remanejando verbas daqui e dali para atender a população.

Muito bem, fiz quatro emendas: R$ 200 mil para asfaltar algumas ruas da Vila Municipal; R$ 200 mil para “bocas de lobo” na Vila Municipal; R$ 250 mil para cobrir a quadra do Centro Esportivo “Sororoca” e R$ 250 mil para subvenções a entidades assistenciais. De onde retirei os recursos? De uma previsão orçamentária feita pelo
Prefeito Miguel Haddad, para a Secretaria de Comunicação Social, no valor de R$ 5,7 milhões para gastos com publicidade.
Estas emendas foram impedidas de se tornar benefício para a população, rejeitadas pela Comissão Mista da Câmara. Conheça os vereadores que rejeitaram estas emendas:

Paulo Sérgio Martins (PV)
Ana Tonelli (PMDB)
Antonio C. Pereira Neto, Doca (PP)
Fernando Bardi (PDT)
Marcelo Gastaldo (PTB)
Domingos Fontebasso (PSDC)
Gustavo Martinelli (PSDB)
Leandro Palmarini (PV)

===================================================
O mais triste, com certeza, é a falta de indentidade do PDT em Jundiaí..Não é esquerda, talvez nem direita o seja. Segue a linha do partido em quase todo o estado de SP.
Em suma, nada de anormal para uma cidade com um poder legislativo tão submisso do executivo, com poucas excessões. Boa luta do nosso companheiro Durval Orlato.
Vamos nos preparar para 2012, pois a luta vai ser árdua. Jundiaí pode mais!

Análise do dia 03/12

Acabou a campanha eleitoral. E como esperado, o corpo do novo governo vem se configurando, a presidente Dilma está divulgando os novos nomes em blocos. Os nomes para área econômica já estão públicos, sendo: Miriam Belchior, Guido Mantega e Alexandre Tombini para as funções de ministra de planejamento, ministro da fazenda e presidente do Banco Central respectivamente. Também já está definido como certo o nome do atual ministro de planejamento, Paulo Bernardo, para a pasta de comunicações, basta apenas a nota oficial da assessoria de imprensa da equipe de transição.
E as últimas notícias oficiais do planalto anunciam Antonio Pallocci, ex- ministro da fazenda, agora como ministro chefe da casa civil, assim como José Eduardo Cardozo, deputado federal e secretário geral do PT, como ministro da justiça. Gilberto Carvalho será mantido na secretaria geral da presidência – cargo parecido com que vem exercendo durante o governo Lula -, nenhum dos nomes relacionados foge das especulações.
Com certeza tais nomes são do agrado da presidente Dilma, mas também é certeza que passaram pelo crivo do presidente Lula, exercendo nestes casos a função de conselheiro de luxo. Provavelmente Fernando Haddad será mantido na pasta de educação, assim como o PMBD irá assumir quatro ministérios. Assunto responsável pela polêmica da semana.
O atual ministro da defesa, Nelson Jobim (PMDB), está envolvido em um esquema de tráfego de informações com diplomatas americanos, o nome de Jobim está no relatório do governo americano vazado na última semana, como líder brasileiro mais confiável do governo americano. Reputação adquirida em jantares onde o ministro, de acordo com o relatório, divulgava informações do Itamaraty.
Foi informado que o presidente Lula, na semana passada, solicitou a presidente Dilma a permanência do ministro Jobim, para que as boas relações com o exército pudessem ser mantidas, mas com os novos escândalos, a militância espera que Jobim saia do governo. O ministro está sendo chamado de ministro X-9, pelos seus atos de tráfego de informações.
Outra polêmica que circunda o processo de transição está na pasta de meio-ambiente e nos bastidores do PT. Refere-se à atual ministra Izabella Teixeira, indicada pelo presidente para continuar no cargo, porém, o PT se opõe a tal decisão, não por se opor às idéias da ministra Isabella – que são deveras progressistas – mas sim pelo fato dela não ter filiação partidária.
Lideranças petistas entendem que o PT deve recuperar o papel de protagonista na causa ambiental no governo Dilma, já que com a saída da Marina Silva para o PV, o PT perdeu certa parte da força que tinha nesta causa perante à sociedade.
Em minha opinião, a solução é simples: convidar a ministra Izabella para se filiar ao PT já que a mesma é detentora dos mesmos ideais da ex-ministra Marina Silva e do ex- ministro Carlos Minc, haja vista que a mesma provou a sua competência, e assim todas as partes do processo serão atendidas.
 Vide gráfico de desempenho do Ministério do Meio-Ambiente no governo Lula:



Com certeza o mais importante é que independente da pessoa física, as políticas serão as mesmas.
Por enquanto faço uma boa avaliação dos nomes divulgados, e estou ansioso com o nome a ser escolhido para a Secretaria de Comunicação Social, devido ao intenso debate que irá ocorrer no próximo ano em torno da “Ley de Medios” ou regulamentação da mídia, que tanto incomodou no PNDH3, mas tende a ser amadurecida e aprovada. Só não se sabe o devido tempo para isto.
Nesta tarde foi divulgada a notícia de que a jornalista Helena Chagas foi convidada para ser a secretária de comunicação social, porém, não há nenhuma informação quanto à resposta da jornalista.
O fato é que a presidente Dilma prometeu fechar todos os nomes até o dia 15 de dezembro. Então, provavelmente, a próxima semana será agitada.