segunda-feira, 4 de abril de 2011

Jornal Folha do Japi

Surge a proposta de um jornal independente e elucidativo para a população de Jundiaí

Uma boa notícia
Jundiaí tem novos horizontes desde 01 de abril de 2011, e digo isto com total convicção, pois em nossa cidade nenhum veículo de comunicação publica qualquer matéria sem a aquiescência dos membros do grupo majoritário que há mais de 20 anos estão no paço municipal.
O conhecido jornalista da cidade: André Lux - lançou o Jornal Folha do Japi na última sexta-feira, defendendo em seu projeto uma proposta ousada em uma terra de oligarquias enraizadas cujas convicções atuam no inconsciente coletivo de nossa população.
Histórico
Já tivemos alguém que ousou, pois existem relatos afirmando que no início dos anos 90, o Jornal de Jundiaí teve em sua cadeira de editor-chefe, um jornalista independente e de certo modo subversivo, que incomodou aqueles que estão no poder, porém, por interferência da prefeitura foi desligado do jornal, que posteriormente se adentrou ao conluio ideológico da imprensa local.
Expectativas
Estou muito animado com a proposta e espero que esteja nascendo um jornal da imprensa de Gutenberg, aquela que preza pela publicação da informação real, um jornal que denuncie os erros da administração local e acompanhe a atuação de todos os parlamentares eleitos pelo povo de Jundiaí, assim como publique as informações do dia-a-dia da cidade, prestando serviço à população.
Acredito que deverá ser um jornal que fuja das regrinhas (superadas) que imperam na imprensa local, ousando além do lead, sem esquecer que a pirâmide sempre deverá estar invertida, mas que a boa narrativa jornalística deve ser libertadora em cada matéria para o jornalista; enfim: teremos um jornal diferente.
Desafio
Somos humanos, demasiados humanos, por sinal, e por isto acredito que não existiu qualquer publicação completamente idônea na história da imprensa, pois o que diferencia o ser humano dos demais animais é sua capacidade analítica, onde se coloca perspectivas sobre o objeto observado, ou seja: quando o homem enxerga um fato, ele emprega seu viés inconscientemente, analisando e levantando perspectivas.
Embasado na premissa de que o homem é incapaz de ser totalmente idôneo, defendo que a idoneidade no jornalismo é pensar a matéria como a prestação de um serviço publico para a população, e assim o jornalista acaba se fixando cada vez mais na busca pela matéria idônea, chegando cada vez mais próximo do objetivo, mas nunca atingirá a plenitude nesta questão.
Segundo o jornalista Ciro Marcondes Filho: o jornalista deve ter coragem civil, e acredito que a Folha do Japi venha a ser a bandeira deste jornalismo valente em Jundiaí, pois acredito que a linha editorial deverá ser de coragem civil exacerbada, colocando a língua como barbárie e a notícia como mercadoria a serviço da população.

Um comentário:

  1. Valeu pela apoio!

    O link do blog do jornal é http://folhadojapi.blogspot.com

    Lá vai ter todas as edições virtuais do jornal.

    Confiram!

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